"Um dia... pronto! me acabo.
Pois seja o que tem que ser!
Morrer que me importa..? O diabo
é deixar de viver!"
Usando apenas simplicidade e fácil linguagem em seus poemas o gaúcho de Alegrete se tornou um dos maiores nomes na literatura brasileira do século XX. Mesmo depois de várias obras o seu primeiro livro foi públicado em 1940 e chamava-se "Rua dos Cataventos" teve seus poemas publicados durante 40 anos no jornal Correio do povo o qual foi o seu maior veículo para divulgação de suas obras.
Em sua carreira, desenvolveu trabalhos de tradução tendo como primeiro feito "Palavras de sangue" de Giovanni Papini e muitas outras, tornando-se assim um dos maiores responsaveis pelo acesso do povo brasileiro a obras estrangeiras.
Mario Quintana falesceu em Porto Alegre no dia 5 de maio de 1994, próximo dos seus 87 anos, mas fala até hoje, e mantém milhares de filhos que se inspiram em suas obras e generos.
HOMENAGEM DE MANUEL BANDEIRA:
Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!